Relatos de Ouro!

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Em entrevista, Felipe Bigaran mostra-se afiado quando o assunto é motricidade! Clique para ver a matéria na íntegra!

Entrevista com Bigaran Entrevista com Bigaran

Cordéis da turma 1K!

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Remembrance

In a interview, they compare their cities with Ouro Preto

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O Código Darth Vader


Havia uma turma com 15 alunos belos e inteligentes, cheios de sonhos esplendorosos. Tudo era perfeito até demais para aqueles seres humanos que brincavam de ser independentes, estudando então na Escola SESC de Ensino Médio.
A chance de ir visitar, ao vivo e a cores, as belas cidades históricas do Brasil estava distante. Teoricamente seria cancelada devido a alguns fatores financeiros. Contudo, os representantes da turma K sabendo desse risco, resolveram fazer o seu primeiro trabalho de campo para a Região dos Lagos com a maior perfeição existente. Eles achavam que, fazendo isso, teriam certo prestígio para a tão esperada viagem de campo rumo a Ouro Preto.
Algo intrigou os alunos da primeira série: pedaços de um lindo poema apareciam em um mural com o passar das semanas. Era uma conversa sobre viagens e algo do tipo. Seus corações palpitavam à medida que viam cada pedaço em seu respectivo lugar. Quando receberam a maravilhosa notícia de que a viagem de campo ia acontecer, ficaram muito felizes.
Aprontaram-se ansiosos e partiram. Foi a primeira turma a viajar. Foram as cobaias, mas isso não diminuiu a felicidade que aquela viagem despertava. Grande parte do trajeto foi música atrás de música. Kaio e Rodrigo Esquinelato usavam a parte de traz da poltrona com cajón e improvisavam canções hilárias. Reynaldo, um professor muito talentoso, tocava violão enquanto a professora Ana Paula acompanhava-o com a sua doce voz. Chris, outra docente muito querida, enchia aqueles rostos de sorrisos, só com a sua presença.
As cidades capturavam toda a atenção deles. Mas algo aconteceu que marca até hoje a memória daqueles alunos da turma K: Rodrigo Brito cometeu o erro de tocar em uma lagarta exótica que estava em frente à mina. Ele adorava animais, diziam até que ele tinha um zoológico em casa, por isso seus amigos não se importaram.
Não sabiam eles que aquela inofensiva lagarta sofreu com as reações químicas dos explosivos que tinham lá. A lagarta Felipeis bigaranis era fruto de uma evolução genética acompanhada da mutação dos seus antepassados. De noite, Rodrigo começou a sentir os efeitos: suava frio e sentia dores, mas não contou a ninguém.

Felipeis bigaranis - lagarta exótica endêmica das minas de Ouro Preto. 

No dia seguinte, acordou se sentindo diferente: seu corpo antes sequilho tinha ganhado uma forte musculatura. Ele sofreu um tipo de mutação só pelo contato com a lagarta. Leonardo foi o primeiro a vê-lo e tomou um grande susto com a aparência dele. Os outros estranharam a mudança e ficaram boquiabertos.
Quando estavam passeando por Ouro Preto, subindo uma ladeira qualquer, Rodrigo notou que um carro desgovernado vinha em direção a sua turma. Uma coragem tomou conta daquele menino e, sim, ele se jogou na frente do carro. A batida gerou um barulho ensurdecedor e capturou a atenção de todos. O marco foi: Rodrigo parou o carro com as duas mãos e não sofreu um arranhão sequer.
O grande segredo daquele acidente hoje foi revelado: Rodrigo se tornou um super-herói tendo ganhado uma força descomunal. Mariel chorava, não acreditava que a ficção se tornava realidade. Foi um momento tenso, professores atônitos ligavam para a escola enquanto amigos filmavam e tremiam.
Para muitas turmas, aquela viagem foi como de qualquer outra, mas apenas os professores e componentes da turma K, realmente, sabem a verdade. Foi feito um pacto de silêncio chamado Darth Vader e sempre que alguém falar esse nome será lembrado o dia em que houve um herói na ESEM. Definitivamente, o SESC transformou suas vidas.


Rodrigo Brito - 5 anos após o incidente.