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Em entrevista, Felipe Bigaran mostra-se afiado quando o assunto é motricidade! Clique para ver a matéria na íntegra!

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In a interview, they compare their cities with Ouro Preto

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De entrevista para aula!


       Nesta última terça, em meio a uma entrevista, Felipe Bigaran foi desafiado a falar de educação física e o que era motricidade e, surpreendendo a todos, nosso astro mostrou que também é expert no assunto e acabou dando uma super aula! Veja a seguir.


Motricidade

       “Motricidade: conjunto de funções nervosas e musculares que permite os movimentos voluntários ou automáticos do corpo”.
 
       É com esse conceito em mente, retirado do dicionário Houssais, que começamos nossa “viagem” ao mundo fascinante da educação física, a qual está presente mesmo que indiretamente no nosso modo de ver e sentir o  mundo.
       Sem mais delongas, falarei aqui sobre motricidade, que de uma maneira mais coloquial, nada mais é que a forma que nosso corpo reage com o mundo, conhecendo-o e explorando-o, a fim de se relacionar com o meio e com os objetos que dele fazem parte.
       Por exemplo: uma criança, que não tem ainda sabedoria suficiente para distinguir diferentes objetos, ao ver um novo, tenta, de distintas formas, interagir com o mesmo, seja apenas o tocando ou até mesmo, de uma forma um tanto quanto inusitada,  passando a língua sobre ele.
       Esse fato se deve aos instintos e até mesmo à curiosidade humana, sendo que, por muitos, a motricidade é considerada uma das etapas finais da evolução. Por essas e outras, que um ser humano pode conquistar diferentes espaços, inclusive, outras culturas, como é o caso de Ouro Preto.


       No mundo existem diversas espécies de animais, mas o ser humano destaca-se por ser a única racional. Mas não diferente de outras espécies, os seres humano se diferenciam entre si por apresentarem diversas etnias.
       Cada etnia, mesmo compartilhando quase todas suas características com a outra, apresenta as suas próprias. Podemos levar como exemplo, os asiáticos, que tem como peculiaridade, os "olhos puxados". Achou-se, por um tempo, que eles eram mais espertos e tinham também uma maior facilidade com a matemática, por terem um alfabeto mais complicado. Esse ultimo fato, contudo, foi desmentido pela ciência.
       Entretanto, a etnia que vamos priorizar será a negra, a qual foi muito importante para a historia brasileira, quiçá a mundial. Os negros (assim chamados por conta de uma grande quantidade de melanina presente na pele) tem como principal característica a ser realçada sua resistência física, a qual foi explorada intensamente pelo homem branco.

       No Brasil colonial, uma grande parte da renda nacional vinha das atividades de mineração, a qual tinha o foco na cidade de Ouro Preto, localizada no interior de Minas Gerais. Eram-se retirados, principalmente das minas, grandes quantidades de ouro e ferro.
       Nessas minas, necessitava-se de muita mão de obra, porque no Brasil colonial, não havia o maquinário disponível nos dias de hoje, amiúde tendo que se utilizar da mão de obra escrava, que na época, era prioritariamente a mais utilizada.
       Assim, os movimentos corporais foram diversos. Como os dos escravos trabalhando, dos bandeirantes em busca de mais minas, dos indígenas guiando estes últimos e dos jesuítas adentrando em territórios desconhecidos em busca da catequização.
       Durante muito tempo, não apenas em Minas gerais, mas em quase todo o Brasil, foi usado o sistema escravocrata, e como era de se esperar, essas diferentes “raças”, por assim dizer, se misturaram, gerando novas etnias com as melhores qualidades de cada uma. Surgiram assim, os pardos (negros com brancos) e os caboclos (brancos com índios), por exemplo. Esses, inclusive, somam o maior numero percentual de brasileiros hoje em dia.

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       Sim, sim, sabemos que temos que respeitar o próximo por ser diferente de nós. Todos temos nossas próprias maneiras de ver o mundo, nossas próprias motricidades. Cada um tem suas relativas decisões, experiências e relatos de ouro. Mas, mais que isso, respeitemos o próximo por ser igual a nós. Somos todos iguais. E é isso que faz que sejamos o que somos hoje. Unidos.
       Porque,  no final, somos todos Darth’s Vaders.