De entrevista para aula!

Motricidade
“Motricidade: conjunto de funções nervosas e musculares que permite os movimentos voluntários ou automáticos do corpo”.
É com esse conceito em mente, retirado do dicionário Houssais, que começamos nossa “viagem” ao mundo fascinante da educação
física, a qual está presente mesmo que indiretamente no nosso modo de
ver e sentir o mundo.
Sem mais delongas, falarei aqui sobre motricidade, que de uma
maneira mais coloquial, nada mais é que a forma que nosso corpo reage
com o mundo, conhecendo-o e explorando-o, a fim de se relacionar com o
meio e com os objetos que dele fazem parte.
Por exemplo: uma criança, que não tem ainda sabedoria
suficiente para distinguir diferentes objetos, ao ver um novo, tenta, de
distintas formas, interagir com o mesmo, seja apenas o tocando ou até mesmo, de uma forma um tanto quanto inusitada, passando a língua sobre ele.
Esse fato se deve aos instintos e até mesmo à curiosidade
humana, sendo que, por muitos, a motricidade é considerada uma das etapas finais da
evolução. Por essas e outras, que um ser humano pode conquistar
diferentes espaços, inclusive, outras culturas, como é o caso de Ouro Preto.
No mundo existem diversas espécies de animais, mas o ser humano destaca-se por ser a única racional. Mas não diferente de outras
espécies, os seres humano se diferenciam entre si por apresentarem
diversas etnias.
Cada etnia, mesmo compartilhando quase todas suas
características com a outra, apresenta as suas próprias. Podemos levar
como exemplo, os asiáticos, que tem como peculiaridade, os "olhos
puxados". Achou-se, por um tempo, que eles eram mais espertos e tinham também
uma maior facilidade com a matemática, por terem um alfabeto mais
complicado. Esse ultimo fato, contudo, foi desmentido pela ciência.
Entretanto, a etnia que vamos priorizar será a negra, a qual foi muito
importante para a historia brasileira, quiçá a mundial. Os negros (assim
chamados por conta de uma grande quantidade de melanina presente na
pele) tem como principal característica a ser realçada sua resistência física, a qual foi explorada intensamente pelo homem branco.
No Brasil colonial, uma grande parte da renda nacional vinha das
atividades de mineração, a qual tinha o foco na cidade de Ouro Preto,
localizada no interior de Minas Gerais. Eram-se retirados,
principalmente das minas, grandes quantidades de ouro e ferro.
Nessas minas, necessitava-se de muita mão de obra, porque no
Brasil colonial, não havia o maquinário disponível nos dias de hoje,
amiúde tendo que se utilizar da mão de obra escrava, que na época, era
prioritariamente a mais utilizada.
Assim, os movimentos corporais foram diversos. Como os dos escravos trabalhando, dos bandeirantes em busca de mais minas, dos indígenas guiando estes últimos e dos jesuítas adentrando em territórios desconhecidos em busca da catequização.
Assim, os movimentos corporais foram diversos. Como os dos escravos trabalhando, dos bandeirantes em busca de mais minas, dos indígenas guiando estes últimos e dos jesuítas adentrando em territórios desconhecidos em busca da catequização.
Durante muito tempo, não apenas em Minas gerais, mas em quase
todo o Brasil, foi usado o sistema escravocrata, e como era de se
esperar, essas diferentes “raças”, por assim dizer, se misturaram,
gerando novas etnias com as melhores qualidades de cada uma. Surgiram
assim, os pardos (negros com brancos) e os caboclos (brancos com
índios), por exemplo. Esses, inclusive, somam o maior numero
percentual de brasileiros hoje em dia.
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Sim, sim, sabemos que temos que respeitar o próximo por ser
diferente de nós. Todos temos nossas próprias maneiras de ver o mundo,
nossas próprias motricidades. Cada um tem suas relativas decisões,
experiências e relatos de ouro. Mas, mais que isso, respeitemos o
próximo por ser igual a nós. Somos todos iguais. E é isso que faz que sejamos o que somos hoje. Unidos.