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História de Ouro Preto






Ouro Preto- MG
Retrato do período colonial brasileiro e um dos símbolos da identidade mineira, a cidade de Ouro Preto foi, devido à sua importância para o passado do país, foi a primeira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1980. Em cada rua e ladeira há tesouros de grande valor para a cultura nacional, cujas paredes e estruturas estão repletas de trechos da história brasileira.
Igrejas de Ouro Preto

O início dessa extensa história está fortemente ligado à descoberta de grandes quantidades de ouro presente no solo ouro-pretano por expedições de bandeirantes no final do século XVII. Com isso, criou-se uma “corrida ao ouro”, que gerou um enorme êxodo de pessoas em direção às minas, as quais vindas de diversos lugares da colônia e até mesmo de nações europeias, principalmente de Portugal, estavam ávidas por uma possível ascensão social.
Assim, foram surgindo diversos arraiais pela região, que cresciam à medida que as notícias da presença de imensas jazidas do ouro percorriam o Brasil-colônia. Em 1711, estes povoados alcançaram um grau de desenvolvimento econômico tão elevado que foram unidos sob uma única administração e criada a então Vila Rica. Anos depois, em 1720, Minas Gerais torna-se uma província autônoma e sua capital é recém-fundada, chamando-se Ouro Preto.

A partir da data de criação da Vila Rica de Albuquerque, toda a região passou por um intenso desenvolvimento cultural, artístico e econômico. Neste contexto de apogeu das atividades ouro-pretanas, a Coroa Portuguesa intensificava ainda mais o controle sobre a produção e a população, para também tomar proveito do Eldorado brasileiro. 

 
                        Bandeirantes                             Bandeirantes
 A busca pelo pelo ouro
Várias medidas da parte lusitana foram tomadas para obtenção das riquezas brasileiras e, de forma recíproca, inúmeros atos para demonstrar a insatisfação dos mineiros tomaram conta da cidade no final do século XVIII.  O contexto de opressão feito pela metrópole somada as manifestações pré-revolucionárias na França criavam o pano de fundo perfeito para circulação de ideias anticolonialistas.
Dentre estes atos revolucionários, o que teve maior destaque e maior repercussão na época – até os dias de hoje– foi a Conjuração Mineira.  Movidos pelo de desejo de interromper a sangria feita pelos portugueses, a massa intelectual, formada por poetas, comerciantes, advogados, juízes e até mesmo padres, lutava por ideais libertários e republicanos, contrariando os interesses metropolitanos.
Todavia, a revolução foi totalmente repelida pelas autoridades coloniais. Culminou-se então com o enforcamento de José da Silva Xavier, o Tiradentes, em 21 de abril de 1792. Os outros participantes foram sucessivamente enviados para o exílio em Angola e Moçambique. O sonho da liberdade acabava ali.

         Com o passar do tempo, os vestígios deste tempo foram lentamente apagados, juntamente com os resquícios da forte economia aurífera. No começo do século XIX, o ouro superficial que recobria todas as terras ouro-pretanas havia sido completamente esgotado. As únicas reservas estavam sobre toneladas de terra, não havendo tecnologia disponível para tornar a exploração viável economicamente.                    
 
 
  Em busca da Preservação do Patrimônio